
A edição de março do Ciclo de Cinema e Psicanálise do MIS, instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, se debruça sobre as raízes da psicanálise no Brasil com o filme Virgínia e Adelaide. O longa-metragem de 2024, baseado nas biografias de Virgínia Bicudo e Adelaide Koch, ganha sessão gratuita nesta terça-feira (11), às 19h. Após a exibição, Jorge Furtado e Yasmin Thainá diretores do filme, e a psicanalista Dora Tognolli, batem um papo com o público. A mediação será de Luciana Saddi, coordenadora do Programa de Cinema e Psicanálise da Diretoria de Cultura da SBPSP.
O programa mensal do MIS é realizado em parceria com a Folha de S.Paulo e a Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo (SBPSP). Em 2025, o Ciclo de Cinema e Psicanálise conta com uma novidade: por meio de uma parceria com a O2 Filmes, acontece transmissão ao vivo do bate-papo após a sessão, no canal oficial do MIS no YouTube.
Sobre o filme
Virgínia e Adelaide (dir. Jorge Furtado e Yasmin Thainá, Brasil, 2024, 96 min, 12 anos, digital) – A história do encontro de duas mulheres extraordinárias: a brasileira Virgínia Bicudo e a alemã Adelaide Koch. Virgínia, uma mulher negra, foi a primeira psicanalista brasileira. Adelaide, psicanalista judia, veio para o Brasil em fuga do regime nazista na Alemanha. Elas se conheceram em novembro de 1937 em São Paulo, no exato momento em que Getúlio Vargas decretava o Estado Novo e se tornava um ditador. Médica e paciente por cinco anos, colegas e amigas a vida inteira, duas mulheres que enfrentaram o racismo e participaram ativamente da fundação da psicanálise no Brasil. A produção é assinada pela Casa de Cinema de Porto Alegre, em coprodução da Globo Filmes e GloboNews, com distribuição da H2O Films.
Sobre os convidados
Yasmin Thayná é diretora e roteirista de filmes, clipes musicais e séries. Dirigiu projetos de ficção importantes dentro do entretenimento, como “Amar é para os fortes” e “Toda família tem” na Prime Vídeo. Lançou recentemente o longa-metragem “Virginia e Adelaide”, em parceria com Jorge Furtado. Com passagens em diversos festivais dentro e fora do país, Yasmin venceu o prêmio de melhor curta-metragem da diáspora africana na Academia Africana de Cinema, com o filme “Kbela”.
Jorge Furtado é cineasta brasileiro, cofundador da Casa de Cinema de Porto Alegre e roteirista da TV Globo. Dirigiu diversos curtas, como “O Dia em que Dorival Encarou a Guarda”, “Barbosa” e “Ilha das Flores”. Seus principais longas-metragens são “O Homem que copiava”, “Saneamento básico, o filme”, “Lisbela e o prisioneiro”, “Meu tio matou um cara” e “Rasga coração”, e os documentários “Mercado de notícias” e “Quem é Primavera das Neves”. Na televisão, dirigiu e escreveu séries como “Comédias da vida privada”, “Cidade dos homens”, “Mister Brau”, “Ó paí, ó”, “Doce de mãe” e “Sob pressão”.
Dora Tognolli é psicanalista e membro efetivo da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo. Coordena a Comissão Virgínia Bicudo da SBPSP e é mestre em Psicologia Social pelo Instituto de Psicologia da USP.
Sobre a mediadora
Luciana Saddi é psicanalista e escritora, membro efetivo e docente da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo (SBPSP), mestre em psicologia pela PUC-SP e diretora de cultura e comunidade da SBPSP (2017-2020). É autora de “Educação para a morte” (Ed. Patuá), coautora dos livros “Alcoolismo – série o que fazer?” (Ed. Blucher) e “Maconha: os diversos aspectos, da história ao uso”. Além disso, Saddi é fundadora do Grupo Corpo e Cultura e coordenadora do Programa de Cinema e Psicanálise da Diretoria de Cultura e Comunidade da SBPSP em parceria com o MIS e a Folha de S.Paulo.
Serviço | Ciclo de Cinema e Psicanálise – “Virgínia e Adelaide”
Data: 11/03, terça-feira
Horário: 19h
Local: Auditório MIS
Endereço: Avenida Europa, 158, Jd. Europa, São Paulo – SP
Ingresso: gratuito (retirada de ingressos com 1h de antecedência na bilheteria física)
Classificação: 12 anos