O curta-metragem IRADOH – 3 Atos de Irmandade: a Música, o Crime e a Justiça, que acompanha o segundo álbum do cantor, compositor e produtor musical Hodari, segue conquistando espaço em importantes circuitos audiovisuais e musicais ao redor do mundo.
Filmado em quatro diárias – três delas na comunidade de Heliópolis, em São Paulo, e uma em São Bernardo do Campo -, a produção nacional ultrapassou fronteiras ao ser indicada ao Grammy Latino 2025 na categoria Melhor Vídeo Musical Versão Longa e acaba de ser selecionada para o Amsterdam Lift-Off Film Festival, nas categorias Director, Cinematography e Music Video, além de garantir presença no Cannes Indie Shorts Awards, nas categorias Cinematography e Music Video.
Assinado pela KondZilla, Africa Creative, Sweet Filmes e pelo selo slap, da Som Livre, o projeto une música, cinema e narrativa urbana em uma produção que vem chamando atenção pela potência estética e pela força de sua história.
“Esse álbum, o IRADOH!, é tipo um raio-x de quem eu sou, da minha alma. Tem a primeira música que eu gravei na vida, que é Uva Passa, e ela tá nesse álbum. E tem também a última música que gravei. Então ele conta a trilogia da minha vida na música: começo, meio e agora. É um diário aberto. Esse processo começou lá no início da minha carreira, quando lancei Teu Popô, em 2018. Agora, com meu segundo álbum depois de todo esse tempo, sinto que fechei um ciclo. É muito especial pra mim”, comenta Hodari.
Com 11 faixas que transitam entre pop, Amapiano, R&B, MPB e House, o álbum foi distribuído pela Som Livre e ganhou 11 visualizers, além do curta-metragem, lançado no canal da KondZilla no YouTube.
A narrativa do curta, dividida em três atos, acompanha a trajetória de três irmãos — um músico, um advogado e um traficante — que seguem rumos distintos, mas compartilham a mesma raiz familiar. Três vielas, três destinos com seus desvios e reencontros, mas que no fim sempre se cruzam. A proposta estética e poética, que traz o retrato do próprio Brasil, rendeu ao projeto não só relevância artística, mas também agora um espaço entre os grandes nomes da música latina no Grammy e em premiações internacionais. Assista aqui.
Kaique Alves, diretor do curta e diretor criativo da KondZilla, afirma: “Dois anos consecutivos sendo indicado ao Grammy é mais que uma realização, é um sonho. Fazer esse filme foi um desafio desde o início, sabíamos que o tempo era curto e a meta ambiciosa: fazer um filme digno de indicação ao Grammy, com profundidade emocional e potência estética. Com a co produção da Sweet filmes e KondZilla, e direção de Thiago Eva, o que nos moveu foi a vontade de retratar, com verdade e sensibilidade, a força dos laços familiares mesmo diante da dor, da ausência e das escolhas difíceis. Esse filme é, acima de tudo, uma carta de amor à irmandade e à resiliência de quem vem da quebrada”.
Segundo Kako Tufano, produtor executivo da Sweet Filmes, o projeto exigiu um processo criativo meticuloso: “Cada produção é resultado de uma seleção criteriosa de elenco, escolha precisa de locações e um trabalho primoroso de direção de arte e fotografia. Tudo isso garantiu um resultado capaz de emocionar e traduzir, em imagem, a essência do álbum”, explica.
Com direção de Thiago Eva, que destaca a força coletiva por trás do projeto: “Buscamos criar uma narrativa que retratasse com autenticidade a jornada dos três irmãos, uma experiência que espelha a de tantas outras pessoas: crescer sem mãe e ter de assumir, sozinhos, o cuidado com a própria vida. Para isso, tivemos uma equipe de peso, que mergulhou fundo na ideia e entregou um resultado digno de Grammy. Foi uma construção colaborativa em todos os sentidos”, afirma.
Além das produtoras, o projeto também contou com a A Gandaia, responsável pela paisagem sonora, e a Tribo, que assinou os efeitos visuais, garantindo uma experiência sensorial completa.
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