
A ministra da Cultura, Margareth Menezes, estará em Campo Grande (MS) na próxima terça-feira (19) para inaugurar o CEU da Cultura Lageado, às 14h (horário local). O complexo cultural e esportivo é uma realização do Ministério da Cultura (MinC) e do Governo Federal, com recursos do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Seleções.
“Os CEUs da Cultura são de grande importância na transformação de territórios onde há pouco ou nenhum acesso à cultura. São polos de múltiplas funções, o que reforça sua relevância para o desenvolvimento humano. Por isso, é uma grande alegria ver que moradores de Campo Grande também passam a contar com um desses espaços”, diz a ministra Margareth Menezes.
O CEU Lageado tem 7 mil m² e conta com salas multiuso, biblioteca com telecentro, cineteatro com 125 lugares, pista de skate, equipamentos de ginástica, playground, quadra poliesportiva coberta, quadra de areia, jogos de mesa e pista de caminhada e espaço para funcionamento de um CRAS (Centro de Referência de Assistência Social).
A inauguração integra o calendário de atividades comemorativas aos 126 anos da capital de Mato Grosso do Sul. Participam também a prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes; a vice-prefeita, Camilla Nascimento; a subsecretária de Espaços e Equipamentos Culturais do Ministério da Cultura, Cecília Gomes de Sá, e autoridades municipais e estaduais. A programação inclui, ainda, apresentações artísticas, entre elas a da Orquestra da Comunidade Indígena Marçal de Souza.
SERVIÇO
Inauguração do CEU Lageado
Data: 19 de agosto
Horário: 14h (hora local)
Endereço: Rua Maria Del Horno Samper – Parque do Sol – Parque do Lageado – Campo Grande
Novas unidades
O MinC também publicou no Diário Oficial da União de quinta-feira, (14), o resultado da segunda etapa de seleção dos CEUs da Cultura a serem construídos com recursos do Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Foram selecionadas 34 novas propostas, 16 delas são para construção de CEUs em municípios de Minas Gerais (Montes Claros, Ribeirão das Neves, Vespasiano, Uberlândia, Coronel Fabriciano, Ipatinga, Santana do Paraíso, Lagoa Santa, Unaí, Uberlândia, Frutal, Viçosa, Igarapé, Mateus Leme, Araçuaí e Raposos).
Quatro são para o Rio Grande do Sul (Gravataí, Sapiranga, Rio Grande e Cachoeira do Sul), três para o Distrito Federal (São Sebastião, Paranoá e Varjão), duas para o Piauí (José de Freitas e Esperantina) e duas para o Maranhão (Timon e Imperatriz). As demais são para Humaitá (AM), Laranjal do Jari (Amapá), São Félix do Xingu (PA) e Rio das Ostras (RJ).
Os CEUs da Cultura são centros culturais com 300 a 500m², e fazem parte de um conjunto de iniciativas para ampliar o acesso à infraestrutura cultural em áreas de vulnerabilidade social, promovendo a formação e contribuindo para a produção cultural local.
Prazo
Com a publicação da portaria, Estados e Distrito Federal têm até 12 de setembro para cadastrar e enviar as propostas selecionadas na segunda etapa por meio do Portal Transferegov.br.
A portaria também traz uma lista de 51 propostas habilitadas, que podem ser contempladas, caso haja desistência da formalização de proposta ou cancelamento de termos de compromisso por parte de algum dos proponentes selecionados. E, ainda, autoriza a celebração de aditivos aos termos de compromisso firmados na primeira etapa para aquisição de equipamentos e mobiliários e a atualização dos valores globais conforme as especificidades regionais. A medida atende sobretudo os estados da região Norte, onde os custos de construção são mais elevados.
Critérios de distribuição
A meta de seleção por unidade federativa seguiu os critérios de distribuição da Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (PNAB). Esta segunda etapa teve como foco ampliar a cobertura do programa, contemplando estados que não haviam atingido suas metas anteriormente, como é o caso de Minas Gerais e do Distrito Federal, que não participaram da primeira fase.
Essas obras vão se somar às 195 já aprovadas na primeira etapa, concluída em março de 2024. Ao todo, 229 CEUs da Cultura serão construídos em todas as regiões do país. As obras são custeadas com recursos repassados pela União aos Estados e ao Distrito Federal, oriundos da PNAB, vinculados ao PAC.