Análises e Dicas #920 – ‘Nosferatu’ (2024)
– Sinopse: Alemanha, 1838. Um corretor de imóveis precisa viajar à Transilvânia para fechar a compra de um Castelo com um lorde local. Mal sabia, porém, que o Conde Orlok era o centro dos pesadelos da esposa, atormentada por visões horríveis e uma sensação crescente de pavor por causa de uma força maligna que vem para cobrá-la de um erro passado. Disponível nos cinemas e, em breve, no Prime Video.
– Análise rápida: O Expressionismo da escola alemã, que marca o original, de 1922, época do cinema mudo, segue muito firme nesta releitura, presente nas atuações e na fotografia. Design de Produção, Figurinos, e Maquiagem e Cabelos, não coincidentemente, completam a lista de indicações ao Oscar 2025, colocando o filme no pedestal desejado pelo diretor Robert Eggers: tecnicamente impecável. Sentimos frio, melancolia, tristeza, medo e outras sensações e emoções em razão de o longa nos aproximar dos personagens. Em uma história na qual abstrato e concreto se unem para dar à trama o aspecto de sonho gutural típico do estilo “gótico adaptado ao horror”, temos um desfile estético fiel à história original, mas com uma modernização que resgata a tensão e a atmosfera que consagraram o clássico, fazendo o enredo dialogar com o público contemporâneo. Eggers constrói cenas carregadas de simbolismos, fotografadas com o contraste de luz necessário para a criação do clima pesado e horripilante, e se apoiando em poucos, mas competentes, efeitos visuais. Destaque a Bill Skarsgard como o personagem que dá nome ao filme, por imaginar como seria o personagem no cinema falado. Porém, o bigode não combina com Nosferatu. É muito mais medonho enquanto sombra e em movimentos. Não à toa o rosto é pouco aproveitado pelo roteiro.
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