Análises e Dicas #893 – ‘Coringa: Delírio a Dois’ (Joker: Folie À Deux)
– Sinopse: Arthur Fleck, o #Coringa, aguarda julgamento na prisão/asilo/manicômio de Arkham pelos rimes apresentados no primeiro filme. Até que, cinco anos depois, aparece uma companheira de cárcere que pode mudar o rumo de sua vida. Disponível na Max.
– Análise rápida: A principal qualidade é a ambientação. Fora a cenografia de Gotham City e seus respectivos e sombrios locais, como o fórum e, principalmente, o asilo Arkham, os números musicais, todos parte de um delírio a dois, literalmente, como o título promete, entregam pormenores e detalhes de espetáculos teatrais e televisivos coloridos, como os figurinos dos protagonistas, lembrando as décadas de 80 e 90 e dando um aspecto circense aos devaneios do casal. Portanto, ganha-se em fotografia, embora tal quesito fique aquém do original em criatividade. Porém, falando em criatividade, é preciso abordar o roteiro. Todd Philips, o diretor, claramente quebrou as expectativas de propósito, em minha modesta opinião. A razão: o sarrafo estava MUITO alto, pois o primeiro filme beirou a perfeição. Ninguém, obviamente, esperava por um empate. Mas não havia a necessidade de jogar tudo para o alto, como os dois personagens centrais o fazem, e substituir um drama psicológico profundíssimo por um musical arrastado, que deixa o enredo patinando, sem sair do lugar, por quase duas horas, e termina de forma completamente fora de contexto, incluindo do ponto de vista da continuidade das histórias da DC Comics. Acho que o tal “Delírio a Dois” diz respeito muito mais ao próprio Philips, somado a seu roteirista, do que os personagens de Joaquin Phoenix e Lady Gaga; por sinal, brilhantes nos papeis.
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